(255) Antropoceno: de apagão em apagão
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Porque passaram os humanos a fazer parte da definição de uma época geológica?
A perceção do fim para toda a humanidade, que poderá chegar mais cedo ou mais tarde, volta hoje a ser um assunto presente.
Segundo a chamada “Hipótese do Planeta dos Macacos”, a inteligência humana é uma característica convergente com a evolução. O mesmo é dizer que “as coisas estúpidas tornam-se cada vez mais espertas”.
Os vários grandes apagões de Nova Iorque têm um saboroso ponto comum: a distribuição gratuita de sorvete.
Esperemos que, entretanto, as formigas e outros insetos resistam. Proteína. Chinesa.
Estávamos nós todos contentes a viver na época do Holoceno (iniciado vai para 11.650 anos) do período Quaternário (iniciado vai para 2,6 milhões de anos) da era Cenozoica (iniciada vai para 66 milhões de anos), quando nos vieram inquietar com o Antropoceno.
Embora só muito recentemente se tenha começado a ouvir falar em Antropoceno como sendo a época em que os humanos passaram a influenciar as grandes alterações do globo terrestre, o que talvez tenha acontecido devido às “fugas de informação” (intencionais ou não) sobre o aquecimento global e pelos “receios” das suas consequências, na verdade este conceito apareceu há quase um século.
As “divisões” geológicas e os nomes porque são conhecidas, têm todas de ser aprovadas e votadas pela Comissão Internacional de Estratigrafia, e posteriormente ratificadas pela União Internacional das Ciências Geológicas. Até agora, as considerações que deram lugar a essas divisões, tiveram que ver com diferenças no funcionamento da Terra como um sistema. Pelo que, normalmente, o início dessas divisões apareça sempre marcado por manifestações verificadas ao nível estratigráfico, podendo, ou não, ser complementado por outras mudanças correlacionadas.
Por exemplo, considera-se como marcador do início da era Cenozoica, o pico do aumento verificado de irídio, metal residual proveniente do impacto de um meteoro com a Terra, existente numa rocha datada com 66 milhões de anos encontrada em El Kef, na Tunísia, e não a extinção dos dinossáurios e o aumento do número de mamíferos que então se verificaram.
As discussões sobre a influência dos seres humanos na história do planeta, começou em 1778, quando o conde de Buffon (1707-1788) publicou uma história da Terra, em que reservou a sétima e última época para a humanidade, para assim não fugir muito à história bíblica dos sete dias da criação.
No século XIX, com a progressiva diminuição do papel atribuído à intervenção divina como força geológica, Charles Lyel (1797-1875), atreveu-se a propor, em 1830, que o tempo contemporâneo passasse a ser denominado como uma época, a época Recente, apresentando em sua defesa, três considerações: o fim da última glaciação, o coincidente aparecimento dos humanos e de civilizações.
Já Thomas Jenkyn (1794-1858), ao relacionar o homem com os achados geológicos, vai sugerir em 1854, que os então tempos presentes passassem a serem chamados de “época humana”. Segundo ele, “todas as rochas recentes, que na última lição tratámos como sendo do Pós-plistoceno, poderiam ser ditas como pertencentes ao Antropozoico, ou seja, rochas da época em que os humanos vivem.”
Mas vai ser Paul Gervais (1816-1879), a conseguir em 1860, o reconhecimento internacional do conceito de “época Recente” de Lyel, quando a passou a chamá-la de Holoceno (tudo novo).
Ao longo de todo o século XIX, utilizaram-se indistintamente os termos Recente, Holoceno e Antropozoico, uma vez que concetualmente todos eles consideravam os humanos como parte da definição da época geológica em que se vivia.
Acontece que em 1922, o geólogo russo Aleksei Pavlov (1854-1929), imbuído do espírito epocal do “homem novo” que tudo vai mudar, vai propor que os nossos dias do presente deviam ser considerados como fazendo parte de um “período Antropogenético ou Antropoceno”.
Os geólogos ocidentais (por oposição aos soviéticos) consideravam que não havia qualquer necessidade para o aparecimento de um novo termo e de uma nova divisão, dado que a influencia dos humanos já estava contida na definição do Holoceno, acabando por conseguirem que o Holoceno fosse reconhecido como termo oficial constante da Escala Geológica do Tempo, GTS (Geologic Time Scale).
Os russos continuaram, no entanto, a insistir com o Antropoceno, pois também sabiam que ao fazê-lo retirariam ao Holoceno a sua caraterística única – humanos --, pelo que o Holoceno passaria a ser uma época vazia, não necessária.
Atualmente, estas pequenas lutas e influências continuam a verificar-se nos debates geológicos, com grandes reflexos nas considerações sobre o começo dos períodos.
Por exemplo, Paul Crutzen (1933-) e Eugene Stoemer (1934-2012) propõem em 2000, no seu estudo The Anthropocene, considerar que o seu início fosse coincidente com o começo da Revolução Industrial e o aparecimento da máquina a vapor de James Watt (1784). Estamos a falar do mesmo Crutzen, que recebeu o prémio Nobel da Química em 1995, por em 1970 ter demonstrado que os compostos de oxido de nitrogénio causavam a destruição acelerada da camada de ozono que protegia a Terra das radiações ultravioletas do Sol.
Outros sugerem que o marcador se situasse em meados do século XX, como consequência da queda das poeiras radioativas oriundas das experiências com armas nucleares.
Outros ainda, sugerem a época da transição para a agricultura que teve lugar há 11.000 anos (como marcador assinalam a presença de pólen fossilizado de plantas domesticadas). Muitos outros marcadores são ainda sugeridos, todas eles com as respetivas justificações.
De certa forma, todas as hipóteses continuam em aberto, e, aceitar uma ou outra, reflete apenas a “nossa” visão do mundo, tendo, contudo, grande importância para a determinação do futuro mais próximo.
Seja como for, a perceção do fim para toda a humanidade que poderá chegar mais cedo ou mais tarde, volta hoje a ser um assunto presente.
Este receio do fim da humanidade, tem-se vindo a manifestar através dos tempos, com maior ou menor intensidade, com maior ou menor regularidade, com maior ou menor consciência, estando talvez relacionado com o medo primitivo das noites passadas nas cavernas escuras a que se recolhia.
A nível individual, julgo não haver melhor exemplo que o das crianças que resistem o mais possível a irem para a cama à noite porque não têm a experiência, o conhecimento suficiente, de que um novo dia se lhe seguirá. Nos adultos, o receio já não é o de irem para a cama, mas o do desaparecimento, da morte. Extinção individual sem regresso.
A nível social, este medo tem sido aproveitado pelos vários regimes, pelas várias religiões, para nos assegurarem vidas eternas ou curtas, boas ou más, prazenteiras ou infernais, conforme as civilizações e culturas.
Mais perto culturalmente de nós, a consideração das profecias do Apocalipse, apareceu como forma de nos assegurar, tranquilizar, ao garantir que no final todos ressuscitaríamos e seríamos julgados num tribunal especial da justiça divina. Apocalipse como revelação.
Já a extinção da humanidade nada tem a ver com justiça, seja ela qual for: trata-se pura e simplesmente do desaparecimento, do fim de qualquer significado e moralidade, em que nada de humano sobrará. A extinção da humanidade nada tem a ver com o apocalipse.
A extinção da humanidade é um conceito que, de certa maneira, só aparece com o Iluminismo. Até aí, supunha-se que o cosmos estava cheio de valores morais, que todos os planetas eram povoados por “seres vivos e pensantes” como nós, pelo que nunca se extinguiriam.
Galileu (Diálogo), declarava que um mundo desabitado e despovoado era “naturalmente impossível”. Leibniz (Monadologia), dizia que não poderia existir nada no universo que fosse “estéril, ou morto”.
Halley, o anfitrião que nos informou das datas da vinda do visitante cometa com o seu nome, explicava em 1753 que o interior da Terra deveria ser habitado, pois não seria “justo que qualquer parte da natureza não estivesse ocupada por seres morais”.
Curiosamente, é dele a primeira teoria da “extinção em massa”, em que, evidentemente, os cometas desempenhariam papel principal, tal como anteriormente já tinham sido os causadores do desaparecimento total de algumas espécies. Acrescentava ainda que após cada um desses cataclismos “a civilização humana ressurgiria”. Só assim se poderia considerar que tais acontecimentos fossem moralmente justificáveis.
Denis Diderot, também considerava que a humanidade poderia ser extinta, mas que decorridos alguns milhões de anos “o animal bípede denominado homem” reapareceria noutra forma.
Teoria que ainda hoje tem muitos seguidores, segundo a qual a inteligência humana é uma característica convergente com a evolução (a que Charles Lineweaver vai chamar de “Hipótese do Planeta dos Macacos”, refutando-a), ou dito de outra forma mais simples, desde que apareceu a vida ela tem-se tornado cada vez mais inteligente, aceitando-se assim que a evolução animal segue esse padrão que se acredita universal segundo o qual “as coisas estúpidas tornam-se cada vez mais espertas”, pelo que não será de espantar que o “animal bípede denominado homem”, reapareça noutras formas.
Ou seja, a inteligência humana seria o padrão seguido pela evolução cósmica, pelo que todas as biosferas alienígenas produziriam seres como nós. Pelo que se viéssemos a ser extintos aqui na Terra, acabaríamos por, mais tarde ou mais cedo, termos um regresso.
Este pensamento de que a humanidade não se extinguiria para sempre, estava generalizado entre os eruditos da época. O que implicava que não havia grande preocupação com o futuro da humanidade.
Havia quem discordasse, como o Barão d’Holbach, que figurava entre os poucos que desprezava esta “conjetura de outros planetas, como o nosso, poderem ser habitados por seres idênticos a nós”, atribuindo tal crença infeliz ao acreditar-se no dogma de o cosmos se encontrar cheio de valor moral. Também Louis-Sebastien Mercier, não acreditava em qualquer possibilidade de regresso, acrescentando que se a Terra se afastasse do Sol, o frio interestelar “aniquilaria a raça humana, e a Terra, vogando livre pelo espaço, acabaria por ter um aspeto desolado e despovoado”.
Mas em 1783, dá-se a erupção do Laki, vulcão na Islândia, que vai provocar uma enorme mancha de fumo, qual nevoeiro que se estendeu por toda a Europa durante todo o verão, que se vai juntar ao enorme aumento da concentração dos fumos e gases então provenientes da industrialização nascente.
Em 1815, dá-se a grande erupção do Monte Tambora, na Indonésia, que, para além do enorme impacto no clima mundial, vai originar fomes, perturbações políticas, doenças e epidemias que se estenderam a todo o globo: o ano seguinte foi excecionalmente frio e chuvoso, um “ano sem verão”, o “fim do clima mundial”.
Começam então a aparecer vários artigos em jornais considerando algumas possibilidades da extinção da humanidade: arrefecimento global, subida das águas dos mares, guerras por todo o planeta.
Encontrando-se a veranear nos arredores de Genebra, Lord Byron, Mary Shelley (do Frankenstein) e o marido, Percy Shelley, manifestaram grande preocupação pelo tempo terrível que se vinha fazendo sentir, excecionalmente frio, chuva contínua, céu escurecido, o que os fez pensar mais a sério na vulnerabilidade do ser humano perante as forças da natureza, e que poderiam levar à extinção da humanidade. O aproximar de uma época de glaciação. O arrefecimento global.
Segundo Byron, a grande diminuição da temperatura e a escuridão, levariam a guerras pelos recursos, ao colapso do ecossistema, fome e eventualmente à destruição de toda a vida no planeta. O seu poema escrito na altura, “Darkness”, é como uma antevisão de um inverno nuclear.
No Frankestein, existe já uma ligação ao arrefecimento global, acabando a “criatura” por ser destruída pelo seu criador por se adaptar muito melhor ao frio, podendo assim vir a suplantar os humanos. Uma criatura pós-humana que sobreviveria aos humanos numa Terra gelada.
Em 1826, Mary Shelley publica The Last Man (O Último Homem), a primeira grande novela sobre a extinção da humanidade provocada por uma pandemia.
As epidemias eram algo que as sociedades há muito se confrontavam com uma certa regularidade. Piores ou menos más, de maior ou menor duração, como a peste bubónica, que entre 1346 e 1353 matou um terço da população da Europa, e que foi permanecendo ao longo do tempo, por vezes com efeitos positivos locais (em 1384, dizimou grande parte do exército castelhano que cercava Lisboa) e negativos, quando, para além das mortes diretamente causadas, esteve na origem do medo que levou a violência irracional das populações, na tentativa de encontrarem culpados (os judeus, evidentemente, indevidamente acusados de envenenarem os poços de água, justificativo para assassínios em massa).
Como as epidemias da varíola, sarampo, papeira, febre-amarela, tosse convulsa e gripe, levadas pelos conquistadores europeus para a América. Quando Fernando Cortez chegou ao território mexicano em 1519, viviam na América Central entre 15 a 30 milhões de índios. No final desse século, só lá restavam 2 milhões.
A lepra, varíola, febre tifoide, cólera e febre-amarela causaram dezenas de milhar de mortes em 1833, 1855, 1856, 1857, 1861.
Ainda a Primeira Guerra não terminara, quando a 4 de março de 1918, num campo de treino de soldados no Kansas, EUA, é identificada uma nova estirpe de gripe, que vai rapidamente dar várias voltas ao mundo, tornando-se na mais mortal de sempre ao dizimar cerca de 5% da população mundial: a pneumónica, ou gripe espanhola (não por vir de Espanha, mas por este ser o único país em que a imprensa falava sem restrições sobre os efeitos desta gripe, o que induziu a opinião pública mundial a pensar que a sua origem fosse Espanha).
Só em Portugal, matou 60.000 pessoas, “entre as quais os pintores Amadeo de Souza-Cardoso e Guilherme de Santa-Rita … e dois dos protagonistas das aparições de Fátima, os pastorinhos Jacinta e Francisco Marto”.
As várias gripes anuais das aves, dos suínos, a SIDA, o Ébola, e outras que se lhe sucederão, fazem milhares de mortos todos os anos, contribuindo para aquela sensação de medo de uma possível pandemia que nos leve a todos sem sequer vermos os agentes.
Mas, a partir da segunda metade do século XX, este medo de um próximo fim do mundo torna-se muito mais real, pela grande probabilidade de acontecer um conflito nuclear. A construção e a compra de abrigos antiatómicos, as instruções de sobrevivência, as corridas aos supermercados, as compras de armas, etc. faziam parte do dia-a-dia das populações dos países mais possíveis de sofrerem destruições.
O Relógio do Fim do Mundo (Doomsday Clock), criado pela Revista dos Cientistas Atómicos em 1947, em que a extinção da humanidade está aprazada para a meia-noite, devido a catástrofe nuclear, alteração climática, e outras tecnologias disruptivas, informava a 23 de janeiro de 2020, que o ponteiro passava a estar a 100 segundos para a meia-noite.
Juntemos ainda, as muitas e variadas interrupções de fornecimento de eletricidade, os “apagões”, como por exemplo, e só para falar de nações de primeira e grandes metrópoles, o de 1965, que afetou mais de 30 milhões de pessoas durante 13 horas no Ontário (Canadá) e costa nordeste dos EUA; o de 1977 em New York, que se manteve durante dois dias, e que originou cenas de destruição, crime e vandalismo (1616 lojas assaltadas, 1037 incêndios, 3776 pessoas presas, os túneis para automóveis foram fechados por falta de ventilação, 4000 pessoas foram retiradas dos túneis do metropolitano); o de 2003, que afetou mais de 55 milhões de pessoas, de novo a costa nordeste e central dos EUA e Canadá, durante 14 dias (!); e o de 2019, que afetou Manhattan durante um dia. É suficiente para termos uma visão aproximada do que serão os pequenos fins de mundo no dia a dia.
Acrescentemos agora o aquecimento global há dezenas de anos previsto, mas só agora publicitado. Aparentemente estamos perante um cenário de catástrofe anunciada, a serem corretas as projeções e os cenários que delas derivam. E curiosamente, nenhuma das técnicas e tecnologias que lhe deram origem, conseguem agora reverter o processo. A velha caraterística do sistema: faz-se, dá dinheiro, chuta-se para a frente, depois logo se vê. O contrário será coartar a liberdade.
Passadas as grandes manifestações verdes, tudo voltará ao “business as usual!” Até porque as grandes inteligências artificias inteligentes acabarão por encontrar uma solução, seja ela meramente tecnológica de curta duração, seja ela pela clássica diminuição da população (pandemias, guerras atómicas limitadas, exclusão de grupos determinados, etc.), alterando assim as previsões projetadas.
Entretanto, vamos todos ser convencidamente obrigados a ter de comprar carros elétricos mais caros (de que iremos também pagar os postos de reabastecimento), estando previsto que isso será apenas para os próximos vinte a trinta anos, porque depois virão obrigatoriamente os carros a hidrogénio que serão ainda mais caros, bem como os postos de reabastecimento.
Mas não há problema: o aquecimento “natural” libertará imensas terras cultiváveis (a que nenhum de nós terá acesso pois já estão todas compradas ou apalavradas) de onde virão os alimentos com certificação (evidentemente mais caros, para compensar o investimento feito) únicos possíveis de comprar porque as outras terras pouco ou nada produzirão por terem secado. Esperemos que, entretanto, as formigas e outros insetos resistam. Proteína. Chinesa.
Dissemos atrás que volta hoje a ser um assunto presente a perceção do fim para toda a humanidade, que poderá chegar mais cedo ou mais tarde. E até deveria ser assim.
O que acontece é que a preocupação não é tão presente nem tão premente, ficando-se pelo vagamente presente, interessante como tópico de conversação, uma moda, entregando a solução a quem tão afincadamente se tem esforçado por tratar de nós. Recomendo aqui a audição do “FMI” do José Mário Branco (https://www.youtube.com/watch?v=sMKtedGh9Co).
A quantidade enorme de informação (na qual incluo a desinformação, propositada ou não) despejada e o grande número de assuntos cobertos em muito curtos espaços de tempo, pouco mais permitem, no melhor dos casos, que a formação de uma simples opinião.
A nosso favor resta-nos o conhecimento que esse fim, com sorte, chegará lentamente, dando tempo para as lamentações dos vivos para a morte. Mas, tal como gladiadores dos circos romanos faziam antes de serem mortos, continuamos a saudar César.
Recomendações:
Lewis, Simon & Maslin, Mark, “Defining the Anthropocene”, Perspectives,
Neste muito interessante estudo, é apresentada evidência em como o maior declínio de CO2 na atmosfera se verificou entre 1570 e 1620, devido à diminuição da população índia das Américas, que passaram de 54 milhões em 1492, para 6 milhões em 1650, com a consequente redução do número de fogos e cessação da agricultura, sendo substituídas por savanas e florestação.
Lineweaver, Charles H., “Paleontological Tests: Human-Like Intelligence Is Not A Convergent Feature of Evolution”, Dez. 2007. (https://arxiv.org/ftp/arxiv/papers/0711/0711.1751.pdf).
Holbach, Paul Henry Thiry (baron d’), The System of nature; Or, the Laws of the Moral and Physical World … (https://books.google.co.uk/books?id=W1e4H6A-XQIC&pg=PA146&dq=d%27holbach+%22inhabited+by+beings+resembling+ourselves%22&hl=en&sa=X&ved=0ahUKEwickcfR-L7jAhVFsXEKHc8xAWcQ6AEIKjAA#v=onepage&q=d'holbach%20%22inhabited%20by%20beings%20resembling%20ourselves%22&f=false)
José Mário Branco, letra do “FMI”, (https://www.vagalume.com.br/jose-mario-branco/fmi.html).
Os tempos em que vivemos, “Como enganar o clima”, 18 dezembro 2019 ( https://otempoemquevivemosotempoemquevivemos.blogs.sapo.pt/246-como-enganar-o-clima-64728), “Ecologias revisitadas”, 29 maio 2019 (https://otempoemquevivemosotempoemquevivemos.blogs.sapo.pt/217-ecologias-revisitadas-57158), “Os grandes poluidores”, 8 maio 2019, (https://otempoemquevivemosotempoemquevivemos.blogs.sapo.pt/214-os-grandes-poluidores-56332), “O futuro da civilização”, 31 julho 2019, (https://otempoemquevivemosotempoemquevivemos.blogs.sapo.pt/226-o-futuro-da-civilizacao-humana-59419),“Dois minutos para a meia-noite”, 6 março 2019, (https://otempoemquevivemosotempoemquevivemos.blogs.sapo.pt/205-dois-minutos-para-a-meia-noite-54195).