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Os Tempos em que Vivemos

Um olhar, uma tentativa de compreensão sobre algumas coisas que são vida.

Os Tempos em que Vivemos

Um olhar, uma tentativa de compreensão sobre algumas coisas que são vida.

(129) A cristianização de um povo de salteadores

Os Portugueses não constituem uma raça pura descendente do deus grego Luso, sendo antes um povo oriundo de uma miscigenação de várias etnias agregadas pela romanização e posterior cristianização.

 

A principal missão dos concílios era preparar o combate às heresias, que para além de preconizarem desvios ao dogma instituído, podiam provocar cismas no interior da Igreja.

 

As heresias (o Arianismo, o Origenismo, o Priscilianismo, e outras) propagavam-se pela internet da época: os caminhos das peregrinações.

 

Do Concílio de Niceia (325 d. C.) saem o que se considera serem a partir daí, as verdades dogmáticas da Igreja, expressando-as através de um Credo (creio).

 

 

 

 

 

É sabido que muito do que nós somos, do que pensamos, de como atuamos, tem raízes no passado, fruto muitas vezes quer do esforço continuado de indivíduos quer de instituições com os quais já não convivemos, mas que continuam a fazer parte de nós.

É assim que, gostando-se ou não, sendo-se religioso ou não, não se pode fugir ou escamotear a presença constante da Igreja ao longo de séculos, a enorme influência que teve e continua a ter na definição dos nossos comportamentos e atitudes.

Basta o senso comum para nos revelar essa evidência: todos dizemos “valha-nos Deus”, “Deus põe, o homem dispõe”, “ser mais papista que o Papa”, e todos aceitamos como um valor positivo a fraternidade entre todos os homens, a compaixão, a tolerância, o não matar, etc. e escrevemos Deus com maiúscula.

O conhecimento, ainda que mínimo, do Cristianismo na sua fase inicial de cristianização, nomeadamente no espaço geográfico português, é importante para o nosso conhecimento e reconhecimento como indivíduos pertencentes a esse espaço. Permite-nos descobrir coisas sobre nós, que, passado tanto tempo ainda perduram. O tal problema da identidade.

 

 

Romanização e Cristianização

 

            Considerando que, possivelmente, o nosso ADN possa ter muitos traços em comum com o bando de salteadores que foram os Lusitanos, é por eles que se deve começar.

Sucintamente: os Lusitanos constituíam um povo que ocupava a região entre o Tejo e o Douro, com um tipo de cultura considerada como “castreja”, por assentar em “castros”, redutos defensivos circulares rodeados por muros em elevações de terreno que serviam ao mesmo tempo de habitações, agrupados em pequenas unidades concentradas, o que fazia prever a existência de relações de parentesco.

A sua organização social assentava na comunidade familiar (família, gentilitas ou clã - agrupamento de famílias com o mesmo antepassado comum – e gens ou tribo), cuja economia tinha por base a pastorícia, a agricultura, atribuída às mulheres, e o roubo ou a guerrilha, atribuída aos homens. A hierarquia familiar era patriarcal e monogâmica.

As suas incursões eram sempre feitas por pequenas guerrilhas, que pressupunham uma primitiva organização de mando com base no prestígio de um chefe. No combate contra os Romanos, o recrutamento das várias tribos foi feito por Viriato (tal não supunha uma federação de tribos), em nome dum apego à terra.

 

Só por estas características, não seriam precisas amostras de ADN para que nos considerássemos como descendentes dos Lusitanos. A história que nos ensinaram ao longo de muitos anos estava, portanto, certa, e nós descenderíamos de uma “raça pura”, os Lusitanos, o que convinha a muitos propagandistas das “raças superiores” e aos outros, que somos todos nós, pelo conforto que tal história nos dava.

 O problema é que aquela cultura castreja resultara essencialmente da fusão de dois povos, os lígures e os celtas, a quando da sua fixação em regiões ocupadas pelos Vetões, Túrdulos e Turdetanos (cuja designação geral era de Iberos). É Martins Sarmento que tal nos confirma onde, através de uma análise filológica, faz derivar o termo Lusitânia de Ligusitânia (dos lígures), onde a queda do “g” origina Lusitani.

 Os Portugueses não constituem, portanto, uma raça pura descendente do deus grego Luso, sendo antes um povo oriundo de uma miscigenação de várias etnias agregadas pela romanização e posterior cristianização.

 

É com Sertório que se inicia o processo de transformação do homem castrejo, com o fim de se adaptar às novas condições impostas pela presença romana. É Sertório que vai transformar as hordas tribais em agrupamentos militares, organizados territorialmente de acordo com os acidentes do terreno.

Os Romanos vão depois aproveitar esta organização, substituindo os castros pela urbs, com a futura diferenciação entre uilla rustica e uilla urbana (são os habitantes do campo que alimentam os da cidade), e consequente aparecimento dos municípios como veículo por excelência da romanização.

Mais tarde, com o avanço do cristianismo, estes castros romanizados vão dar origem às paróquias cristãs.

 

Vimos que a gentilitas significava o conjunto de famílias com um antepassado comum; com o progressivo distanciamento do campo da cidade, este termo foi sendo aplicado mais como designativo da população rural, pelo que os rurais passaram a ser conhecidos como gentiles (“gentio”).

Porém, com o advento do cristianismo na Península, vai aparecer um novo vocábulo para designar a gentilitas: o pagus. O pagus era o território rural que não era urbano, pelo que aos rurais se começou a chamar de pagani.

 Como a mensagem do cristianismo se fazia essencialmente pela cidade (urbs) devido à menor permeabilidade do homem do campo à inovação, a designação de pagani (“pagão”) começou a aplicar-se a quem não praticava o culto cristão. De certa forma, a dicotomia entre campo/cidade começa a ser substituída pela do paganismo/cristianismo.

 

É possível que a evangelização dos povos da península tenha começado ainda no tempo dos apóstolos. Há pelo menos uma intenção manifesta sobre a vinda de São Paulo (Carta aos Romanos, 15:28), muito embora não existam dados seguros obre a sua concretização. No entanto, tal quer dizer que desde cedo, o cristianismo fez a sua entrada na península.

Sabe-se que o primeiro concílio ibérico aconteceu entre os anos 300 e 304, realizado em Elvira (na região de Granada), onde se reuniram mais de trinta e seis episcopais, o que diz bem já da expansão e estruturação do cristianismo na península, especialmente tendo em conta que ele se realizou entre 303 a 311 (a “época dos mártires”), que foram os anos das maiores perseguições aos cristãos, ordenadas pelo Imperador Diocleciano.

 

 

Ortodoxia e heterodoxias

 

Dos concílios, temos hoje a ideia que nos tem sido transmitida pelos meios de comunicação, segundo os quais eles não são mais do que uma reunião na Santa Sé para decidir da eleição do Papa.

Mas os concílios, feitos a vários níveis hierárquicos, serviam essencialmente para resolver questões relacionadas com a pureza ortodoxa da religião e da fé, “para evitar que cada um dos presentes trabalhe de forma distinta nas suas igrejas”, onde se debatiam os dogmas religiosos e as correntes heterodoxas (as heresias), e também onde se julgavam os bispos e o clero em geral, por ações e queixas apresentadas mesmo por paroquianos.

Podemos considerar que nessa época a principal missão dos concílios era preparar o combate às heresias, que para além de preconizarem desvios ao dogma instituído, podiam provocar cismas no interior da Igreja.

É bom lembrar que naqueles séculos não existiam carreiras de transporte, hotéis, serviço de correios, telefone, etc. Ou seja, a única forma que tinham de decidir algo em conjunto exigia a presença num mesmo local, acarretando quase sempre uma deslocação demorada, difícil e perigosa.

 

Como se propagavam estas heresias? Pela internet da altura: os caminhos das peregrinações. Os peregrinos que partiam em busca da Terra Santa, regressavam com relíquias sagradas, obras literárias, filosóficas, teológicas, nem sempre ortodoxas, influências de contactos com personagens e culturas greco-orientais, algumas nitidamente heréticas.

O primeiro grande Concílio da Igreja é realizado em 325, o Concílio de Niceia, e é presidido pelo Imperador Constantino, recém-convertido ao cristianismo e que via no monoteísmo cristão uma indicação divina justificativa do seu cargo imperial, pelo que havia que acabar com a dissidência ariana dentro da Igreja, para que a Igreja pudesse ser forte e una. Era nessa altura Papa Silvestre I, tendo sido o bispo de Córdova, Hossius, o seu principal organizador.

 

 

Arianismo e o Credo

 

O que é o Arianismo? É a doutrina de Ário, nascido em Alexandria (c. 250 – c. 336), que embora tendo uma teologia trinitária (Pai, Filho e Espírito Santo), negava a identidade substancial das três Pessoas, considerando apenas que eram semelhantes.

Para Ario, quer o Filho quer o Espírito Santo tinham substâncias diferentes do Pai: o Filho era criado por Deus antes do tempo e da criação do mundo a partir do nada, por um ato de vontade divina.

Assim, ao criá-lo, o Pai não lhe dava a sua natureza, visto que se o fizesse diminuir-se-ia pela perda de algo.

Daí conclui que se o Filho não tinha a mesma natureza do Pai, então não era verdadeiro Deus, mas uma criatura entre as outras, só um exemplo moral; e ao encarnar num corpo, sem o intermédio da alma, tinha apenas uma natureza divina.

Cristo encontrava-se, portanto, perfeitamente subordinado ao Pai, sendo Filho por adoção. Logicamente também não cria na virgindade de Maria, nem na linhagem divina de Jesus.

 

Mas, para os conciliares reunidos em Niceia, o conceito teológico da identidade das três Pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo) como sendo a “mesma substância” era absolutamente fundamental. O Filho não está subordinado ao Pai, sendo da mesma substância. O Espírito Santo não era criado, mas gerado e consubstancial ao Pai. Cristo tinha natureza humana, não era um mero exemplo moral, pois tal comprometeria o plano divino da salvação.

Do Concílio de Niceia saem o que se considera serem a partir daí, as verdades dogmáticas da Igreja, expressando-as através de um credo, ainda hoje (já lá vão 1.700 anos) recitado pelos católicos, e que resume toda a doutrina:

 

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos; Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas.

E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.

E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho e com o Pai é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas.

Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica.

Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há-de vir. Ámen.”

 

Sabemos agora a razão do aparecimento do credo, e a que é que ele se refere. Interessante notar que apesar do empenhamento da Igreja, as teses defendidas por Ário, ainda hoje fazem parte das dúvidas e dos argumentos contra os católicos.

 

 

Origenismo

 

Outra das heresias da época, o Origenismo, foi trazido para a Península por dois irmãos de Braga, os Avitos, após as suas peregrinações a Roma e à Terra Santa.

Doutrina preconizada por Orígenes, um dos primeiros teólogos cristãos, nascido em Alexandria em 185 e falecido em Tiro em 254, e segundo a qual Deus criou toda a eternidade, sendo Cristo ou o Espírito Santo eternamente gerado do Pai, mantendo com ele uma relação de subordinação.

O mundo inicialmente criado por Deus era um mundo espiritual, habitado por espíritos, incluindo as almas humanas. Como esses espíritos eram livres, usando dessa liberdade, uns permaneceram bons e outros pecaram. Os primeiros são os anjos, os segundos foram castigados e encerrados em corpos invisíveis (os demónios) e em corpos visíveis (almas humanas).

Como Deus é bom, pretende que todos regressem ao estado inicial, o que só será possível após um longo período de purificação. A redenção dos espíritos caídos em pecado é feita por Cristo que se une a uma alma virgem de pecado e, por ela, a um corpo humano.

Esta heresia foi condenada pelo Papa Anatásio I em 400, e depois em 553, no segundo concílio de Constantinopla.

 

 

Priscilianismo

 

Uma das heresias mais importantes, e esta oriunda da Galiza ou da Lusitânia, foi o Priscilianismo. A doutrina de Prisciliano (345 – 385) negava a Trindade divina e afirmava que o corpo humano de Cristo não era carnal, sendo uma mera aparência.

 Segundo os priscilianos, fora o Pai e não o Filho que sofrera na cruz. A alma humana era uma parcela da divindade que fora possuída pelos espíritos do mal e metida à força no corpo. Negavam a criação do mundo e a ressurreição. Condenavam o matrimónio e a alimentação de carne.

 Curiosamente, na obra escrita por Prisciliano, nada se encontra de heterodoxia, sendo até profundamente ortodoxa. Há quem julgue que se tratava de uma máscara para as atividades que desenvolvia. É dele o lema

 “Jura, perjura, mas não reveles o segredo!”.

Outros dizem que como ele se dirigia a um público rude, gente sem instrução, precisava recorrer à alegoria e à parábola, num certo desvio das palavras das Escrituras, para que a pudessem entender.

Seja como for, as suas pregações chamaram a atenção da Igreja, tendo Prisciliano e dois bispos seus seguidores sido condenados no concílio de Saragoça em 380. O que de nada serviu, pois, estes bispos, logo de seguida, elegem Prisciliano, que era leigo, para bispo de Ávila!

Apresentada queixa ao Imperador, este decreta a expulsão de Prisciliano da cátedra episcopal. Prisciliano resolve ir a Roma para se defender da acusação. Durante o longo trajeto, vai convertendo todos os possíveis, de tal forma que a fama de práticas dionisíacas e bacanais precederam a sua chegada a Roma.

 O Papa recusa recebê-lo, mas Prisciliano suborna um chanceler imperial que lhe dá a confirmação do bispado de Ávila. O Papado reage e consegue que o Imperador Máximo o leve a tribunal, onde é acusado, não de heresia, mas de práticas mágicas e atentados ao pudor: é condenado à morte por decapitação juntamente com alguns dos seus companheiros.

Contrariamente à expectativa da Igreja, essa morte vai convertê-lo num mártir para a Península, impulsionando o desenvolvimento e enraizamento do Priscilianismo.

E de tal maneira assim é, que, quase duzentos anos depois, o primeiro concílio de Braga, em 561, vai produzir 17 anátemas que dizem especialmente respeito ao combate aos Priscilianos por estes defenderem a negação da Trindade divina, a negação do nascimento de Cristo, a negação da sua carnalidade, a negação da criação do mundo, a negação da ressurreição, a condenação do matrimónio e da abstenção em comer carnes das aves e de outros animais, a crença na astrologia e matemáticas como algo que se encontrava para além da Divina trindade, ao que se seguiu a abjuração desta heresia pelo bispo de Braga e pelo bispo de Astorga.

 

Porque era o Priscilianismo tão perigoso para a Igreja?

 

Fundamentalmente porque se pretendia constituir como um conhecimento que só por si visava uma explicação total do mundo, do homem e de Deus, por processos racionais ou extrarracionais.

Ou seja, o Priscilianismo era um gnosticismo ao considerar que o homem era capaz de atingir, pela racionalidade, por si só, a divindade.

 

 Note-se que o gnosticismo chegou à Península por volta do século IV através de Marcos, que recebera as influências dos maniqueus egípcios, Mani ou Valentino. Entre os seus conversos na Península, contava-se uma mulher nobre, Ágape, com quem Marcos funda uma nova seita, a dos Agapetas.

Estes conversos viviam em conventos mistos, praticavam a ascese e absoluta continência, negavam o matrimónio, a geração, e não comiam carne por esta ser alimento de criação demoníaca.

A influência dos Agapetas no Priscilianismo nota-se bem, nomeadamente no dualismo metafísico de origem maniqueísta, ou seja, no reconhecimento de dois princípios únicos em luta constante, o princípio do Mal, ou das Trevas, e o princípio do Bem ou da Luz.

 

O Priscilianismo considera Deus como força perfeita, princípio dos princípios, mas ao seu lado encontra-se a força do Mal. O mundo e a matéria foram criados pelo princípio do Mal, sendo, portanto, criação de Satã e habitados pelo Mal; o mundo espiritual, o mundo do Bem, é uma criação de Deus. Daí que toda a matéria, criação maléfica, não possa ser reconduzida ao princípio do Bem: a matéria e o Bem são substâncias que se rejeitam mutuamente.

O Mal tem, pois, de igual modo que o Bem, capacidade de criar a partir do nada, o que pressupunha, portanto, uma equiparação do Mal ao Bem. O princípio do Mal é um ser espiritual com poder criador, que não foi criado por Deus, tendo sua origem no caos e nas trevas.

Assim, é autossuficiente, basta-se a si mesmo. Como é ele que cria a matéria, esta será essencialmente má. O corpo sendo matéria, será também mau: é o cárcere da alma.

 

E explicam: as almas habitavam um lugar celestial, mas porque pecaram, foram conquistadas pelo império do Mal, metidas por castigo nos corpos materiais. Cabe a Cristo resgatar as almas, por isso desce à terra. Mas Cristo não pode ter natureza humana, o seu corpo não passa de ilusão, de aparência ou fantasma, pois não poderia ter nada a ver com a matéria, que era criação do Mal.

Esta negação da materialidade de Cristo, vem contrariar a doutrina católica da Encarnação, da Ressurreição de Cristo, e da ressurreição final da carne.

 

É a negação da matéria que faz com que os Priscilianos sejam ascéticos, como processo de libertação da matéria e da ascensão para Deus. Pelas mesmas razões (a carne é má) condenam o matrimónio, aconselham a total abstinência sexual, são contra a geração de crianças (as crianças no ventre materno são obra demoníaca), e são contra a ingestão de carne por ser alimento impuro.

 

 

 

Esta muito resumida exposição acima feita, segue os ensinamentos que estão de acordo com a ortodoxia da Igreja, de certa forma suficientes para entendermos minimamente o emaranhado das lutas que foram acontecendo naqueles primeiros tempos da Cristianização.

Falta, evidentemente, todo aquele conhecimento sobre as razões pessoais, económicas, políticas e religiosas, que estiveram nas suas origens. É uma história só contada pelo lado dos vencedores. Assunto ainda não encerrado, quanto mais não seja pela continuada permanência atual de muitos dos conceitos em disputa, sempre a reemergirem.

 

 

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